Matriz Energética Brasileira e Formas Alternativas de Promover Sua Ampliação
Matriz Energética Brasileira
Adriele Souza
Adrielle Costa
Cintia Cardoso
Jessica Laissa
Emanuelle Barreto
Edileide Soares
Fabiana Sousa
Taylane Souza
Thiago Almeida
Resumo: Este
artigo tem como objetivo aumentar o nosso conhecimento sobre a matriz energética
Brasileira, nesse artigo abordaremos várias formas de produção de energia e as
formas alternativas de promover sua ampliação.
Palavra-chave:
Matriz, Energia, Ampliação, Eólica, Hidráulica, Nuclear, Mecânica.
Existe
várias formas de produzir energia, são elas: energia hidráulica, energia
mecânica, energia nuclear, energia eólica.
O
Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado, vale
lembrar que a matriz energética mundial é composta por 13% de fontes renováveis
no caso de Países industrializados, caindo para 6% entre as nações em
desenvolvimento, a força do etanol brasileiro e o volume total de etanol
produzido em 2008 alcançou a marca dos 27 bilhões de litros, com um aumento de
17,9% se comparado ao período anterior.
O
Brasil tem mais de mil usinas hidrelétricas espalhadas pelo território
nacional, que juntas produzem 65% da energia do país. Um contraste em relação
ao que acontece no mundo. As fontes renováveis participam em média com apenas
13% da matriz energética dos países industrializados. O percentual cai para 6%
entre as nações em desenvolvimento.
A
opção brasileira pelo modelo hidrelétrico se deve à existência de grandes rios
de planalto, que são alimentados por chuvas tropicais abundantes e constituem
uma das maiores reservas de água doce do mundo. Além disso, a energia
hidrelétrica é, em geral, mais barata no aspecto operacional e emite menos CO2
que as termelétricas.
Hoje,
apenas um terço do potencial hidráulico nacional é utilizado, é interessante
observar que o Brasil tem um futuro promissor nessa área e está enxergando as
oportunidades de investir em eólica e ampliar consideravelmente o uso dessa
fonte energética.
Em
segundo lugar na matriz energética brasileira vêm as usinas termelétricas, que
ganharam importância como complementação da matriz hidráulica, especialmente a
partir do final da década de 90. Há ainda um significativo percentual de
energia importada formada, principalmente pela energia correspondente à parcela
paraguaia gerada em Itaipu.
As
termelétricas também têm participação considerável na matriz energética
brasileira, representando 25% da geração. Apesar de tudo isso, 6% da energia
elétrica nacional são importados de países da América Latina, principalmente da
parcela paraguaia da Usina Hidrelétrica de Itaipu (PR).
Formas alternativas de promover
ampliação
Uma
delas é a energia eólica, A energia eólica provém de diferentes níveis de
radiação solar, e logo de aquecimento sobre regiões distintas do planeta
provocando deslocamento de camadas de ar que são os ventos. A energia cinética
contida nestas massas de ar (energia eólica) pode ser captada por uma turbina e
logo convertida em energia mecânica rotacional e, posteriormente, em
eletricidade nos terminais de um gerador elétrico.
Como
uma das principais fontes alternativas de energia, a energia eólica tem se destacado
pelo reduzido impacto sobre o meio ambiente e comunidades vizinhas, pela sua
base tecnológica industrial, pela experiência e confiabilidade adquiridas neste
últimos 20 anos de operação de grandes sistemas de geração eólica no mundo e
pelo imenso potencial energético, estimado para o Brasil em cerca de 10 GW em
potência aproveitável.
A
energia solar pode ser captada na forma de calor por coletores solares, que a
armazenam pelo aquecimento de fluídos (líquidos ou gasosos). A energia solar
fotovoltaica, fruto da conversão direta em eletricidade, é contudo, a que tem
apresentado o impulso mais notável nos últimos anos. O surgimento de uma
diferença de potencial elétrico nas faces opostas de uma junção semicondutora
quando da absorção da luz, efeito fotovoltaico, constitui o princípio básico de
funcionamento de uma célula fotovoltaica.
Os
sistemas de geração de energia fotovoltaica têm recebido grande atenção por
parte da comunidade técnica internacional e, como consequência, têm sido
apontados como uma das grandes oportunidades no setor energético nesta virada
de século. A produção mundial de painéis fotovoltaicos vem crescendo
expressivamente, tendo ultrapassado um total de 120 MW, no ano de 1997. A
expectativa é que esta forma de geração de energia elétrica atinja níveis
comparáveis ao consumo mundial em torno do ano 2010. Este cenário aponta na
direção de um grande esforço tecnológico e político, no sentido de reduzir
custos, aumentar a eficiência e confiabilidade e promover a geração da energia
elétrica através de painéis fotovoltaicos.
Energia Eólica
O
desenvolvimento apresentado nestas últimas duas décadas pela tecnologia de
sistemas de conversão de energia eólica é comparável à taxa de evolução dos
campos tecnológicos mais agressivos.
Os
sistemas eólicos estabeleceram-se nos EUA e Europa, através de uma indústria
sólida e evoluíram no projeto, construção e operação. Esta evolução resultou em
uma substancial redução de custos que, segundo a Associação Americana de
Energia Eólica, permite que as concessionárias de energia elétrica americanas
ofereçam atualmente a seus consumidores a opção de compra de eletricidade
gerada por usinas eólicas ao preço especial de 2 a 2,5 centavos de dólares por quilowatt-hora.
A este preço, um consumidor residencial típico, que consumisse em média 25% de
sua eletricidade de origem eólica, pagaria cerca de 4 a 5 dólares por esta
energia ao mês. Vale ressaltar que a energia eólica representa, hoje, o menor
custo, entre todas as formas de geração de eletricidade e que seus custos
encontram-se ainda em declínio.
A
energia eólica, como energia cinética contida nas massas de ar, é proporcional
ao quadrado da velocidade de vento. Logo a potência eólica disponível em uma
determinada área disponível em uma determinada área varrida por turbina é
proporcional ao cubo da velocidade de vento incidente. Assim pequenas
diferenças em valores de velocidade de vento de um local para outro representam
grandes diferenças na produção e custo da energia gerada.
Uma
turbina eólica é formada essencialmente por um conjunto de pás (2 ou 3 pás em
turbinas modernas), que sob a ação do vento são sujeitas a forças aerodinâmicas
que as impulsionam em movimento rotativo. Duas componentes de forças
caracterizam o funcionamento de uma turbina eólica: a força de arrasto, que
ocorre na direção do vento, e a força de sustentação, perpendicular à ação do
vento.
Existem
diversas concepções de turbinas eólicas, mas as turbinas de última geração são
turbinas de eixo horizontal, de baixo número de pás com perfis aerodinâmicos
eficientes, impulsionadas por forças predominantemente de sustentação,
acionando geradores elétricos que operam a velocidade variável. A operação em
velocidade variável, única forma de garantir alta eficiência da conversão para
ampla faixa de variação da velocidade de vento, agrega um aspecto inovador ao
processo de geração de eletricidade que é a geração em frequência variável.
Energia Fotovoltaica
Sistemas
de geração de energia fotovoltaica têm sido propostos e utilizados em duas
formas possíveis: como sistemas de cogeração. Em localidades remotas, que não
contam com o fornecimento de energia elétrica através do sistema convencional
ou em locais de difícil acesso à rede de energia, sistemas fotovoltaicos
isolados podem ser utilizados. Nesta situação, a energia gerada pelos painéis
deve ser parcialmente armazenada em bancos de baterias. A ideia aqui é que o
excesso de energia elétrica gerada durante períodos de elevada irradiação solar
ou de baixo consumo seja armazenada para utilização em períodos de baixa
irradiação e durante a noite. Sistemas fotovoltaicos deste tipo podem ser
utilizados como fonte principal de energia para consumo residencial e outras
atividades, como por exemplo, o bombeamento de água da fonte para um
reservatório elevado num sistema de irrigação.
Conclusão: A
matriz energética brasileira é vasta de fontes hidráulicas por todo país ao
todo elas produzem mais da metade da energia brasileira, o pais é um grande produtor
de energia e a cada dia investe mais nessa área, com formas alternativas tais
como a energia eólica.
Fontes:
https://sites.google.com/a/biomassa.eq.ufrn.br/gestao-de-projeto-de-energia-alternativas/tecnologias-ambiental-sustentavei
http://www.neoenergia.com/Pages/O%20Setor%20El%C3%A9trico/MatrizEnergetica.aspx
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/energia-limpa.htm
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